domingo, 6 de maio de 2018

Viver e deixar viver!

Quando vemos um jovem com dúvidas típicas da juventude (preferências, quem sou, o que vale a pena, o que quero da vida, onde quero chegar etc.), não temos muito o que dizer, afinal, não há mesmo respostas prontas para quase nada. Na verdade, para ser sincero (e dependendo do nível de presunção de cada um), estamos tão "perdidos" quanto eles. Vivemos o suficiente (ou não!) para saber que não há regras nem fórmulas matemáticas para viver plenamente, porque não há valores absolutos nem um caminho certo ou único para a realização ou para a felicidade. Cada um encontra o seu, do seu jeito e com seus próprios erros e acertos.
Alguém mais velho querer impor ao jovem o resultado de sua experiência de vida, com os mesmos receios e as mesmas escolhas, é pura falta de humildade e até mesmo de honestidade.
Pensei nisso assistindo ao ótimo filme espanhol "Viver é fácil com os olhos fechados", uma produção simples, mas que nos faz refletir sobre o respeito à individualidade.



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