segunda-feira, 9 de novembro de 2020
Terrence Malick e o papel de cada um de nós
terça-feira, 3 de novembro de 2020
Perdido em Salzburg
sábado, 31 de outubro de 2020
Adoração ao ídolo!
sexta-feira, 30 de outubro de 2020
Primeira parada: "Vettelheim"!
Visita obrigatória
quinta-feira, 22 de outubro de 2020
Doces recordações
quarta-feira, 21 de outubro de 2020
Toledo: história milenar, três religiões e lar de El Greco
sábado, 17 de outubro de 2020
Mannheim, passado e presente!
Nostalgia imperial
Um dia na companhia de Bach!
quarta-feira, 14 de outubro de 2020
O amigo do gênio
El Escorial, um patrimônio de todos nós!
sexta-feira, 9 de outubro de 2020
No reino de Cascadura
quarta-feira, 7 de outubro de 2020
Lembranças da infância...
Literatura e civilização
terça-feira, 6 de outubro de 2020
Os dois Pedros do Brasil
terça-feira, 22 de setembro de 2020
A militância de Ken Loach
"O Quarteto", uma visão generosa da maturidade
"Meu Tio" virou romance
Joyce e a celebração da natureza humana
Quando a Arte não basta!
O maestro Georg Tintner nasceu em Viena, em 1917, e foi o primeiro judeu a ser aceito no tradicional coro "Meninos Cantores de Viena". Mais tarde, estudou composição na Academia de Viena, mas deixou a Áustria em 1938, fugindo da perseguição aos judeus. No caminho para a Nova Zelândia, acabou preso na Austrália ao ser acusado de ser um espião nazista.
Em 1946, tornou-se cidadão neozelandês, mas retornou à Austrália em 1954, assumindo o posto de maestro residente da Ópera Nacional.
Em 1987, emigrou para o Canadá, onde morou até 02 de outubro de 1999, quando tirou a própria vida após lutar contra um câncer por 6 anos.
Tintner se dedicou ao estudo das obras de Anton Bruckner. Convidado pela gravadora Naxos, entre 1995 e 1998, realizou a gravação do ciclo integral das sinfonias do compositor austríaco, considerado até hoje um trabalho de referência para críticos e fãs de Bruckner.
Embora seja um dos inúmeros apreciadores das sinfonias "brucknerianas", confesso que só descobri essa história hoje, após pesquisar na internet sobre gravações da sinfonia n.00 do compositor, única que ainda não tenho e tida apenas como um estudo do gênero.
Georg Tintner amava Bruckner possivelmente como eu e tantos outros fãs do compositor. Seu fim trágico aos 82 anos, após dedicar uma vida inteira à música, é motivo de profunda tristeza por revelar que a arte, a despeito da beleza e da verdade que contém, também não é capaz de nos salvar da dor e da desesperança!
Ansfelden celebra Bruckner
A vanguarda de Heinrich Heine
Berlim, a capital do futuro.
Berlim ressurge das cinzas e se reconstrói a cada dia, dividida entre as lembranças do passado sombrio e o otimismo por vezes contagiante que se revela em edifícios, ruas, praças e até bairros inteiros reconstruídos após a queda do muro, em novembro de 1989.
Em Berlim, praticamente a cada quarteirão percorrido, encontramos fortes referências (deliberadamente mantidas) aos trágicos acontecimentos do século XX, mas, talvez, nenhuma outra cidade europeia transmita maior confiança no futuro do que a capital alemã.
Se Paris celebra um passado glorioso, refletido na preservação da homogeneidade de seu próprio conjunto arquitetônico, Berlim, por circunstâncias históricas, se vê diante da necessidade de recriar quase tudo, em busca de um futuro diferente e promissor que a redima de seu triste passado, mas sem jamais esquecê-lo!
Esses livros, que comprei quando visitei a cidade há alguns anos, revelam em detalhes todo o processo de recuperação da cidade, evidenciado em ousados projetos arquitetônicos que conferem a Berlim uma faceta moderna e otimista.
Em minha opinião, é a capital europeia mais "conectada" com o futuro, embora ainda enfrente os maiores desafios políticos, sociais e econômicos do presente.