domingo, 6 de maio de 2018

Com amor, Van Gogh

Após consultar duas biografias de Van Gogh e assistir (e mais vez me emocionar) ao belíssimo filme "Com Amor, Van Gogh", sobre o pintor holandês, só posso chegar a uma conclusão. Mesmo depois de quase 130 anos, o mundo ainda não tem condições de esclarecer definitivamente a morte de Van Gogh. 
Foi mesmo suicídio, ou o artista teria sido vítima de um tiro intencional ou acidental disparado por um jovem desafeto da região?
O fato é que relatos diferentes e até contraditórios disponíveis na literatura atual não permitem que se chegue a uma versão confiável e conclusiva sobre os acontecimentos daquele fatídico dia 27 de julho de 1890, em Auvers, na França.
No fim do filme, que acabo de rever, em uma das inúmeras cartas enviadas ao irmão Théo, Van Gogh revela que queria ser lembrado como alguém que "sente profundamente; sente ternamente!". Saí do cinema em lágrimas e o mesmo se repetiu, agora, em casa.
Van Gogh foi uma alma sensível e atormentada que encontrou na arte a única forma de expressar suas angústias diante da vida. Enfim, é mais uma triste história de um artista incompreendido em seu tempo. E talvez até hoje!!


Nenhum comentário:

Postar um comentário