segunda-feira, 7 de maio de 2018

Cinema, arte e indústria

É preciso reconhecer a competência com que os americanos tratam a indústria e a arte do cinema.
Hollywood já provou que produzir filmes costuma ser um ótimo negócio. É bem verdade que, às vezes, eles erram a mão e também perdem fortunas com equívocos monumentais como "Cleópatra", "O Portal do Paraíso" e tantos outros, mas o risco é inerente a qualquer negócio, principalmente aqueles que geram os maiores lucros.
Sabemos todos, porém, que, além de indústria, cinema também é arte e cultura.
Acabei de assistir ao extra do blu-ray de "Tubarão" que mostra o meticuloso, exaustivo e caro trabalho de restauração do filme, lançado no longínquo ano de 1975. Especialistas conseguiram recuperar a película a ponto de deixá-la mais nítida e com cores mais brilhantes do que foi possível perceber nos cópias exibidas há 43 anos, por ocasião do lançamento nos cinemas. Uma iniciativa que certamente gera um novo e lucrativo produto (dvd, blu-ray etc.), mas que também preserva por mais tempo um valioso patrimônio artístico e cultural para deleite e apreciação das futuras gerações. Com esse propósito, há inúmeras instituições nos EUA dedicadas ao trabalho de restauração de filmes e de partituras de trilhas sonoras que fizeram (ou escreveram) a bela história de Hollywood. Uma história que o mundo inteiro conhece e que se confunde com a própria história do cinema.


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