sábado, 17 de outubro de 2020

Mannheim, passado e presente!

Mannheim, cidade próxima a Heidelberg, foi bombardeada e praticamente destruída durante a II Guerra. Pouca coisa ficou de pé e seu palácio, que agora abriga a universidade local, não foi exceção. A reconstrução no pós-guerra durou de 1947 a 2007 e recuperou o esplendor do estilo barroco da edificação.
Como se trata de um palácio que serviu de residência imperial, os cômodos habitados no passado pelos membros da corte funcionam atualmente como salas de aula, laboratórios e demais instalações da universidade, uma das mais prestigiadas da Alemanha. Ao lado da entrada de cada sala, existe um pequeno quadro indicando a função original do aposento, que pode ter sido o quarto de dormir do príncipe, o quarto de vestir da princesa ou mesmo a sala de jantar da família real. É tudo muito organizado, com o propósito evidente de preservar o patrimônio histórico, artístico e cultural da cidade, embora as instalações sejam intensamente frequentadas por milhares de universitários que ali estudam a cada período letivo.
A cidade também foi sede, no século XVIII, da chamada "Escola de Mannheim", que introduziu novas técnicas de orquestração, influenciando compositores da época, dentre eles, Joseph Haydn e o próprio Mozart, que viveu ali por quase 5 meses. Por muito tempo, Mannheim se estabeleceu como um dos mais importantes centros artísticos e intelectuais da Europa. Não desfruta do mesmo prestígio hoje, mas, do ponto de vista econômico, continua sendo uma cidade de referência na região.






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