sexta-feira, 22 de outubro de 2021

Arte e virtude!

Em que medida uma obra artística adquire vida e qualidade própria, podendo (ou devendo) ser apreciada independentemente do caráter ou das virtudes pessoais do autor?
Wagner, um gênio da música, era declaradamente racista e antissemita, mas suas óperas são quase todas reconhecidas como obras-primas revolucionárias.
O próprio Beethoven, para ficar com a guarda do sobrinho, não hesitou em destruir a reputação da cunhada, num processo longo e doloroso, principalmente para o rapaz, que tentou o suicídio por não suportar a enorme pressão do tio possessivo.
Não faltam exemplos na história de artistas geniais de caráter "duvidoso". Afinal, arte e virtude devem caminhar juntas?


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