sábado, 2 de novembro de 2013

Marian Dougherty e a revelação de ídolos em Hollywood



Acabei de assistir na HBO ao documentário "Diretor de Elenco", exibido no último Festival do Rio, sobre Marian Dougherty, falecida em 2011, certamente a mais prestigiada diretora de elenco de Hollywood. Ela fala da experiência acumulada ao longo de décadas na escolha de atores para produções americanas, apostando em novatos como John Travolta, Dustin Hoffman, Al Pacino, Diane Lane, Clint Eastwood, Sigourney Weaver, Christopher Walken, Warren Beatty, Gene Hackman e Jeff Bridges, dentre outros, que mais tarde se tornariam grandes ídolos do cinema. 
O episódio mais interessante do documentário abordou a dinâmica de escolha dos protagonistas de "Perdidos na Noite" (1969), um dos sucessos mais corajosos e improváveis de toda a história de Hollywood, por retratar uma dupla de personagens perdedores num filme que não faz concessões mercadológicas no final. Na produção, John Voight e Dustin Hoffman, em início de carreira, realizam performances memoráveis que marcariam para sempre suas carreiras. Dustin decolou, já John Voight... 
Infelizmente, com o processo de infantilização do cinema, iniciado no final da década de 70 (receio que por obra e culpa de George Lucas e Steven Spielberg), não há mais espaço para filmes como esse na indústria cinematográfica.


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