quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

130 anos de morte de um gênio da música


Ontem, dia 13 de fevereiro de 2013, foi o 130º aniversário de morte de Richard Wagner, compositor que, ao lado de Bach, Mozart e Beethoven, figura entre os maiores de todos os tempos. 
A despeito de sua estupidez ideológica, que o levou a difundir sistematicamente, já no século XIX, o sentimento antissemita, responsável, mais tarde, pela trágica experiência nazista da II Guerra, o compositor desempenhou um papel fundamental na história da música, colocando em prática, dentre outros novos conceitos, um modelo de espetáculo chamado por ele mesmo de Gesamtkunstwerk, ou obra de arte total, que faz uso da associação de diferentes expressões artísticas (música, canto, dança, teatro e artes plásticas) numa única apresentação.
Como ressaltou um grande amigo, também fã do compositor, não se pode ignorar o contexto histórico em que Wagner externou suas ideias racistas, considerando que o antissemitismo era manifesto e francamente tolerado na sociedade alemã do século XIX.
Em minha opinião, porém, nem isso "absolve" o genial compositor de suas ideias equivocadas e destrutivas, embora, obviamente, não seja razoável responsabilizá-lo pelo genocídio cometido pelos nazistas quase 1 século mais tarde.
Uma questão ainda controversa é em que medida as teorias racistas de Wagner terminaram por impregnar os libretos que escreveu para suas óperas. Ideologias à parte, porém, o que conta mesmo é a excelência de suas obras, que atravessam gerações encantando (e extasiando) os amantes da boa música.

                                       

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