segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

"Os Três Mosqueteiros" e a infantilização do cinema


Na era dos efeitos especiais digitais, a exuberância visual dos filmes tem se mostrado inversamente proporcional à qualidade dos roteiros, em especial dos diálogos, cada vez mais infantilizados.
É o caso da mais nova versão de "Os Três Mosqueteiros" (2011), que assisti neste fim de semana na NET. Por meio de recursos digitais de última geração, a reconstituição de época oferece imagens belíssimas da Paris do século XVII, proporcionando ao espectador uma encantadora viagem no tempo. Já os diálogos, pobres “de marré deci”, chegam a ser constrangedores pela tentativa malsucedida de fazer graça a toda hora em situações totalmente inverossímeis. 
O fato de ser um filme apenas para divertir, sem maiores pretensões de conteúdo, não justifica tamanho desprezo pelo roteiro.


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