sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Em defesa do futuro


Um prêmio de natureza eminentemente política, o Nobel da Paz deste ano acaba de ser concedido à União Europeia pelo Comitê Nobel da Noruega. 
Após as duas grandes guerras ocorridas na primeira metade do século XX, que tiveram o continente europeu como palco principal, alguns países da região resolveram se unir para promover a recuperação de suas economias combalidas pelos conflitos. Esse processo culminou com a assinatura do Tratado de Roma, em 1957, que criou a Comunidade Econômica Europeia (CEE), embrião da entidade hoje conhecida como União Europeia, que reúne 27 países com interesses políticos e econômicos comuns. 
Um belo e ambicioso projeto que, em função da crise econômica iniciada em 2008, vem enfrentando desafios cada vez maiores à sua sobrevivência.
Acredito que a concessão do prêmio Nobel à União Europeia, anunciada hoje na Noruega, tenha intensa motivação política, na tentativa de inspirar governos e políticos europeus a dar continuidade ao esforço de construção de uma sólida união dos povos, em defesa do bem-estar e da paz no continente. 
Na verdade, pelo forte simbolismo que encerra, o sucesso dessa experiência interessa a toda a humanidade.


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