segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Quando fama e riqueza não bastam!

 

O que leva um homem rico, brilhante e verdadeiramente querido por uma legião de fãs e amigos a tirar a própria vida? O documentário "Robin Williams: Entre na Minha Mente", exibido pela HBO, não tenta explicar isso, mas expõe detalhes reveladores da vida do ator, desde a infância até seu fim trágico (suicídio), em agosto de 2014. O que se sabe é que Williams era alcoólatra, sofria de Parkinson e, pouco antes de morrer, fora diagnosticado com demência.
A mente humana é realmente um grande e indecifrável mistério. Quando tudo parece conspirar a favor, algo pode fugir completamente ao nosso controle, dissolver certezas "inabaláveis" e fazer nosso mundinho ruir como um castelo de cartas. E não há dinheiro ou fama capaz de evitar isso. Só Deus!!
A ironia das ironias é que Robin Williams foi eleito pela revista "Entertainment Weekly", em 1997, "O Homem Vivo Mais Engraçado do Mundo". Em muitos casos, porém, passar o tempo todo fazendo os outros rirem pode ser uma tentativa desesperada de animar o próprio espírito, ou apenas uma fuga quando não se consegue lidar com seus próprios "fantasmas".
Alguns amigos relatam no documentário que ele sofria de baixa autoestima, mas eu suspeito que sua depressão crônica se devia ao fato de ter percebido que fama, sucesso e fortuna não lhe bastavam. Possivelmente deu-se conta logo cedo de que faltava-lhe algo maior, mais profundo e verdadeiro para que sua vida fizesse realmente algum sentido.

Nenhum comentário:

Postar um comentário