terça-feira, 20 de abril de 2021

Um filme "inesquecível"!

Esse filme faz parte da minha vida.
Era janeiro de 1975 e eu tinha 16 anos. A imprensa só falava da tentativa do presidente Francisco Horta de trazer Rivellino para o Fluminense, que andava mal das pernas, sem ídolos e sem conquistas importantes desde o campeonato carioca de 1973. Na época, a possibilidade de contar com Rivellino no Fluminense e no futebol carioca era algo quase inconcebível. De início, ninguém acreditava. Parecia mais uma jogada de marketing do Horta. Onde ele iria buscar dinheiro para tirar Rivellino do Corinthians? Impensável!
Mas o assunto rendeu por semanas, dando esperança à torcida tricolor de ver o tricampeão do mundo no clube.
Um certo dia, circulou a notícia de que Francisco Horta anunciaria à tarde o acerto com o Corinthians e com o próprio jogador. Os entraves iniciais teriam sido superados e nada mais impedia Rivellino de finalmente vestir a camisa do Fluminense. Não aguentando de ansiedade, resolvi ir ao cinema para passar o tempo, na expectativa da confirmação da contratação durante a sessão, o que de fato ocorreu. Mas eu só fui saber disso ao chegar em casa e perguntar ao meu pai. Não havia telefone celular nem internet e as notícias não circulavam com a mesma rapidez de hoje.
A alegria foi tanta que nunca mais esqueci daquele dia e do nome do filme (Irmão sol, Irmã lua), mas do filme mesmo eu não me lembro absolutamente nada. Muito tempo depois é que descobri que se tratava de uma biografia romanceada de São Francisco de Assis. O fato é que até hoje não tive a oportunidade de rever (ou ver!) o filme, o que ainda pretendo fazer para finalmente justificar aquele ingresso!



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