Em evento histórico, na Páscoa de 1939, nos degraus do Memorial Lincoln, onde assombrou a todos cantando "My country, 'tis of thee", ela foi reverenciada pelo presidente Franklin Roosevelt e Eleanor, a primeira-dama.
Mais tarde, nas melhores salas de concerto da Europa, incluindo Alemanha, Áustria, União Soviética e Finlândia, foi ovacionada pelo público com incontido entusiasmo.
Certa vez, Toscanini se referiu a ela como "o tipo de cantora que só aparece uma vez a cada 100 anos".
Sibelius a recebeu na Finlândia dizendo:
- Meu teto é baixo demais para você!
Mais recentemente, em 2009, na festa da posse de Obama, a pedido do presidente eleito, Aretha Franklin cantou "My country, 'tis of thee" no mesmo Memorial Lincoln do evento da Páscoa de 1939, diante de 2 milhões de pessoas.
A despeito de tudo isso, ao longo da carreira, ela foi proibida de se hospedar em hotéis e rejeitada por professores de canto.
Em Birmingham, durante a II Guerra, foi impedida de permanecer no saguão da estação de trem enquanto o pianista alemão Franz Rupp lhe comprava um sanduíche.
Ela foi Marian Anderson (1897-1993), negra, pobre e uma das mais belas vozes de todo o século XX.
Você já ouviu falar de Marian Anderson?
Certamente nem eu nem você nem a maior parte do povo norte-americano ao longo dos últimos 100 anos.
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