Terrence Malick é, provavelmente, o cineasta que mais fala ao meu coração (ou ao meu espírito!).
Em "A Árvore da Vida" (2011), Malick apela predominantemente para os sentidos, o que pode provocar alguma resistência no início, mas oferece muito a quem se dispõe a empreender a "viagem" até o fim.
Ao longo de décadas, assisti a pouquíssimos filmes que tivessem abordado com tamanha profundidade e fidelidade as sensações mais familiares à minha experiência de vida ou à maneira como percebo o mundo e minha própria existência!
Já "Uma Vida Oculta" (2019), último filme do diretor, sugere uma reflexão a respeito da vulnerabilidade humana, das condições físicas e morais às quais estamos submetidos nas relações de poder e do que cada um de nós faz ou deixar de fazer para o bem ou para o mal prosperar.
Ouso afirmar, ainda, que Malick reitera em seus filmes a importância da fé, da integridade, do afeto e, em última instância, do AMOR em nossa jornada nesse mundo.
Homem de profunda fé cristã, o cineasta dedicou sua vida e sua arte a prestar contas com Deus. E nos inspira a fazer o mesmo!
Terrence Malick, com 80 anos, tem uma curta filmografia, apenas 11 filmes, mas integra o pequeno grupo de cineastas que ousaram "desafiar" a indústria, fazendo carreira à margem do gosto popular.
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