Mahler já dizia que sua música seria melhor compreendida no futuro. Mais de 100 anos depois de sua morte (1911), ele desfruta como compositor do mesmo prestígio que desfrutava como regente. Há vários motivos para isso, embora nenhum deles se deva necessariamente a um pretenso modernismo de sua obra, mais identificada com o velho romantismo do século XIX do que propriamente com a música que se anunciava para o novo século.
Na época de Mahler, sua música era vista como uma resistência ao novo (ou volta ao passado), daí as críticas severas que recebeu daqueles que apostavam na "revolucionária" sonoridade (atonalismo e dodecafonismo) oferecida por compositores como Stravinsky, Schoenberg, Béla Bartók e até Debussy. O tempo passou (senhor da razão?) e, como o público médio ou majoritário não "comprou" a ideia, o mundo viu o renascimento da obra de Mahler, especialmente a partir dos anos 60.
Hoje, temos uma infinidade de gravações das sinfonias de Mahler, realizadas pelas mais consagradas orquestras do mundo.
Em pleno século XXI, Mahler está mais vivo do que nunca!
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