Saudade do jornal impresso...
mas de quando não havia internet!
Do tempo em que a leitura diária do jornal era a melhor (ou única) maneira de saber das notícias com alguma profundidade. Foi basicamente com o jornal que aprendi a desenvolver uma visão crítica sobre a realidade.
Desde cedo, seguindo o exemplo do meu pai, adquiri o hábito de ler jornal. Quando criança, era O Globo. Mais tarde, na Universidade, o JB, que me acompanhou até acabar, em 2010. Depois, na falta de um jornal maís crítico no Rio, retornei ao O Globo. Não demorou muito. Desiludido com o apoio do jornal ao governo Temer e a campanha sórdida e sistemática, mantida até hoje, contra os servidores públicos, resolvi acabar com a assinatura e aderir de vez à internet.
Mas confesso que tenho saudade de pegar o jornal de manhã, apurar as manchetes e, em seguida, virar cada página sem saber exatamente o que vou encontrar depois. Um hábito adquirido ao longo da vida inteira que a internet definitivamente não substituiu.
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