Era uma vez uma pacata vila no reino (nem tão encantado) de Cascadura. Tinha "floresta" com sapo, rã, cobra, goiabeira, jabuticabeira, bananeira, mangueira, caramboleira, tiziu, biquinho de lacre, pardal e sabiá. E também campinho de pelada, time de futebol com camisa e até festa junina com casamento.
Tinha ainda Dna. Maria, a vizinha mais próxima e prestativa; Dna. Nilza, a professora que alfabetizava todas as crianças do reino; Dna. Walquíria, a enfermeira que fazia o melhor pavê da região; Dna. Elvira, a mais rica, que viajava de avião todo ano; e "Dna. Nélia", a mais pobre, que morava com marido e muitos filhos num barraco com puxadinho.
Mas tinha também o Zé Luis, o Marcos, o Robertinho, o Edílson, a Bete, a Helenilza, a Ildimar, a Duca e a Joaninha. E ainda os passeios ao shopping do reino vizinho (Madureira) e até ao longínquo reino da Penha, no parque com trem fantasma, roda-gigante, carrossel, algodão-doce, pipoca e uma igrejinha bem no alto.
Era uma vez uma infância, uma vila e um reino que o tempo deixou para trás...
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