Não sei como as pessoas conseguem, hoje, assistir a filmes e ouvir músicas em smartphones com telinhas "minúsculas" e som "chapado".
Sou da geração que aprendeu a curtir filmes em cinemas de rua, com telões enormes. Ir ao cinema, aliás, era um verdadeiro evento social e cultural. Com o fim desses generosos (e saudosos) espaços destinados à setima arte, acabei migrando para as telas menores das múltiplas salas de shopping e até para a tv. Mas não dá pra me render a essas maquininhas de "mil e uma utilidades". Aí já é demais! Como podemos apreciar figurinos, cenários, fotografia etc. nessas telinhas de 5 ou 6 polegadas? Impossível!!
O mesmo ocorre com a música. Minha geração se acostumou a ouvir música em equipamentos de grande porte, com elevada potência e fidelidade. Hoje, ouve-se música nessas máquinas que cabem no bolso e incapazes de reproduzir com fidelidade as nuances e os timbres específicos de cada instrumento. O que se ouve hoje em dia é algo parecido com música, mas bem mais próximo do ruído.
Papo de velho? Talvez, mas só talvez!
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