Uma das coisas que mais aprecio em viagens é poder flanar (andar ociosamente e sem destino) por cidades desconhecidas, encontrando em cada rua, em cada esquina, algo que me surpreenda ou estimule, sem me dar conta do tempo e da distância. Pode ser uma construção de arquitetura singular, uma taberna com ares medievais, uma singela moradia com crianças brincando na calçada, um sebo de artigos raros e esquecidos pelo tempo, ou mesmo uma pequena livraria familiar daquelas que foram desaparecendo com o surgimento das megastores e seus indefectíveis best-sellers. Simplesmente, um raro prazer que a rotina e a mesmice nos roubam a cada dia.
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