Jack Wild é o caso mais trágico que eu conheço de um jovem talentoso que pôs tudo a perder com o vício em álcool e cigarro. Ele começou a beber e a fumar aos 12 anos, o que arruinou a carreira, o casamento com a namorada de infância e a própria vida.
Indicado ao Oscar de ator coadjuvante aos 16 anos, pelo papel de Jack Dawkins, o batedor de carteiras mirim do filme "Oliver" (1968), Wild passou a vida adulta praticamente no anonimato, fazendo pontas aqui e ali e alguns papéis secundários no teatro. O vício duplo iniciado na infância só aumentou com o passar dos anos e o esquecimento pela mídia. Morreu aos 53 anos, em 2006, vítima de câncer de boca, tendo passado os 3 últimos anos de vida sem poder falar, por causa do tumor. Ele mesmo admitiu que seu estilo de vida o transformou numa verdadeira bomba-relógio. Uma triste história de vida que, infelizmente, está longe de ser rara no meio artístico. Apurei tudo isso logo após assistir à homenagem aos artistas falecidos em 2006, na entrega do Oscar 2007. Assim que vi o nome dele na tela e as cenas de "Oliver", lembrei do filme e principalmente da série inglesa de tv "A Flauta Mágica", da qual participou e que chegou a passar no Brasil (acho que na TV Excelsior) quando eu tinha uns 10 anos. O programa marcou minha infância e Jack Wild fez parte disso.
Para quem não conhece o ator, ou não assistiu "Oliver" e a série da tv inglesa, está previsto para este mês o lançamento, no Brasil, do dvd do filme "Melody - Quando Brota o Amor", uma comédia romântica de 1971, no qual Jack Wild é mais uma vez coadjuvante de Mark Lester, o protagonista de "Oliver", menino que se tornou médico bem-sucedido (é dono de uma clínica) e ainda vive. A ironia em "Melody" é que Wild desempenha o papel de uma criança rebelde (ele já tinha 18 anos, mas era miúdo) que, de vez em quando, consome bebida alcoólica. O que parecia uma inocente travessura na história, ou um simples papel no cinema, acabou se tornando uma triste realidade na vida do jovem ator, que acabou o levando à morte. Que Deus o tenha!
Adoro o Jack Wild. Ele realmente era muito talentoso.
ResponderExcluirUm talento precoce e pouco aproveitado por circunstâncias trágicas da vida.
ExcluirInfelizmente o ator teve uma vida muito atribulada, por envolvimento, desde cedo, com o fumo e o álcool.
ResponderExcluirEu queria deixar registrado aqui que:
ExcluirEu acabo de ver aleaatoriamente no YouTube uns trechos de PufnStuf que ele fez em 1970 cantando Living Island e me veio uma ttristeza imensamente grande(diriaa que até chorei kkk) praticamente do nada ao ver ele. Então vim pesquisar sobre o Jack e descobri sobre toda a tragédia que foi a vida dele e todo o potencial que ele tinha como ator e como pessoa também não tivessse sido arruinado porr todo esse sucesso antes da hora. É uma pena, de verdade, seria um prazer pra mim ser uma fã dele e poder Acompanhar os seus trabalhos..
É realmente uma história muito triste. E certamente há muitas outras semelhantes, principalmente no meio artístico.
ExcluirSempre fui fã de Jack Wild, desde Pufnstuff no início da década de 70 e também era fã de Mark Lester. Jack também era um vocalista excelente. Na verdade entendo que o vício e certos comportamentos são os sintomas de algo errado que não se enxerga, mas que requer ajuda. Infelizmente piucos são compreendidos. Porque poucos são amados.
ResponderExcluirConcordo com você. O que falta no mundo é mais amor.
Excluirfazia tempo que eu não ouvia falar nele.fiquei triste pela morte dele.vou lembrá-lo sempre em a flauta mágica de 1969.
ResponderExcluiriranfontenelle48@gmail.com
ExcluirCoisas de quem leva a vida inconsequentemente. Infelizmente é isso. Escolhas erradas...resultados desastrosos.
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